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A cidade alentejana de Moura gasta menos 20 milhões de litros de água por mês, após um investimento de dois milhões de euros na renovação da rede urbana de abastecimento, disse hoje à Lusa fonte do município.
«As medições feitas desde o passado mês de Agosto revelam que a cidade está a gastar menos 20 milhões de litros de água por mês», em comparação com os volumes gastos antes da renovação de «parte substancial» da rede pública urbana de abastecimento, que «em alguns locais tinha quase 50 anos», disse o vereador Santiago Macias.
A empreitada, que começou em Janeiro de 2007 e está «quase concluída», permitiu «renovar a rede pública de água, em várias artérias da cidade, sobretudo no centro histórico», para «garantir a eficácia do abastecimento e uma melhor gestão da água».
«Conseguimos diminuir de forma radical as roturas que existiam na rede, eliminar perdas subterrâneas de água e resolver problemas de abastecimento, nomeadamente ao nível da pressão», frisou Santiago Macias.
A «diminuição significativa do esforço de captação» de água, salientou, «vai permitir gerir melhor e prolongar a vida útil do aquífero Moura-Ficalho», que abastece a sede de concelho.
«O investimento na melhoria do abastecimento público de água às populações do concelho vai continuar», garantiu Santiago Macias, adiantando que, através da Associação de Municípios Alentejanos para a Gestão do Ambiente, está a decorrer o processo de adjudicação da construção de uma conduta de abastecimento em alta, que «irá ligar a Fonte da Telha ao ponto de captação junto do rio Ardila».
A conduta, cuja construção está orçada em 2,5 milhões de euros, vai servir para «abastecer todo o concelho de Moura, à excepção da freguesia rural de Sobral da Adiça».
A autarquia já lançou o concurso público para a renovação da rede de saneamento naquela freguesia, num investimento previsto de 800 mil euros, e, «no final de 2009», prevê «avançar com a renovação da rede de água em alguns bairros periféricos de Moura».
Fonte: Diário Digital / Lusa quinta-feira, 20 de Novembro de 2008 | 13:43
O investimento em massa em energias renováveis pode dar origem a uma indústria com uma facturação anual de 360 mil milhões de dólares (285,4 mil milhões de euros), segundo um estudo apresentado pela organização Greenpeace esta segunda-feira em Berlim.
Esta indústria de energias renováveis forneceria metade da electricidade mundial e permitiria economizar no futuro 18 biliões de dólares em gastos de petróleo, além de proteger o clima, de acordo com este relatório que esboça um plano de acção para reduzir as emissões de CO2.
O investimento na protecção do clima é rentável economicamente falando, afirmou o Greenpeace, reforçando os apelos actuais contra os planos de luta contra o aquecimento global.
«O mercado mundial de energias renováveis pode aumentar de tal forma que antes de 2050 já teria o tamanho da indústria fóssil de hoje», afirmou Oliver Schaefer, director do Conselho Europeu das Energias Renováveis (EREC), co-autor do projecto juntamente com o Greenpeace Internacional.
«Actualmente, o mercado de energias renováveis tem um valor de 70 mil milhões de dólares e duplica o seu tamanho a cada três anos», acrescentou.
«Por causa da economia de escala, as energias renováveis, como a eólica, já estão em condições de competir com as energias convencionais», acrescentou Schaefer, que garante que não existem barreiras técnicas para este desenvolvimento, mas existem barreiras políticas.
Fonte: Diário Digital, segunda-feira, 27 de Outubro de 2008
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Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) | ||
Uma oportunidade para sobreviver | ||
Com gestos ponderados e suaves, os médicos veterinários Hugo Lopes e Ana Gomes avaliam o estado de um peneireiro acolhido no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) em meados de Setembro. Aquela ave decidiu viajar da Madeira até Lisboa num navio e, ao fim de quase 48 horas sem alimentação. Deu entrada no centro muito debilitada e desidratada. Cerca de quinze dias depois, o veterinário autorizou finalmente a sua saída do internamento para uma câmara de muda, onde terá mais espaço para voar e correr e onde poderá readquirir hábitos de alimentação. Quando a libertação estiver próxima, será transferida para um túnel de voo, um espaço maior e mais aberto, que obriga os animais a exercitarem-se. De há um ano para cá que a rotina se repete no centro e uma vez por semana os técnicos pesam e observam os animais, realizam os tratamentos necessários e deixam indicações aos oito voluntários que todas as tardes alimentam as aves. Gente de todas as idades, aposentados e profissionais das mais variadas áreas, que têm em comum o gosto pela conservação dos animais e pelo voluntariado. Os veterinários cobrem a cabeça do peneireiro com um pano e a respiração da ave torna-se menos ofegante, o animal acalma-se. O escuro é um tranquilizante natural para as aves, que assim podem ser mais facilmente manuseadas. A ave está a recuperar e em breve será libertada. Sedeado na aldeia da Tojeira, o CRASM é um projecto da Quercus com o apoio da Junta da Freguesia do Vilar. Esteve parado durante vários anos, por falta de verbas. Foi retomado em 2006 e começou a receber animais em Setembro do ano passado, apesar das instalações ainda não estarem totalmente concluídas. Representou um investimento de 50 mil euros, com apoio de donativos. Por ali já passaram 16 aves e um mamífero, uma raposa atropelada em Santarém e entretanto já libertada. Actualmente acolhe nove aves, que representam o grosso das ocorrências. Tem capacidade para acolher entre 12 a 15 animais. Os animais chegam feridos e debilitados, entregues por particulares ou recolhidos por elementos do centro. Vítimas das alterações climáticas, das pressões urbanísticas e de actividades humanas, sofrem mais frequentemente atropelamentos, tiros, queda de ninhos, colisões em infra-estruturas ou electrocussões, entre outras. Ao CRASM têm chegado essencialmente órfãos e vítimas de colisões. Ali recuperam até estarem prontos para regressar à vida selvagem. É por isso que espera uma coruja do mato que se viu presa numa chaminé e ficou com a plumagem e as unhas destruídas ao tentar libertar-se. Está no centro desde Abril e encontra-se um pouco melhor. Enquanto o veterinário-chefe avalia o seu estado a ave está tranquila, sente-se protegida pela escuridão. O CRASM sobrevive com o apoio de particulares e empresas e tem actualmente um protocolo assinado com as lojas Modelo e Continente, através do Programa Europeu Negócios e Biodiversidade. “Estamos a tentar a todo o custo segurar a gestão com o pouco dinheiro que temos, esticando a corda quase até ao limite”, refere José Manuel Bernardo, coordenador do centro. Aquele responsável reconhece que “esta é uma fase pouco dinâmica, temos muitas limitações”, entre a quais a falta de equipamentos de enfermaria e laboratório, entre eles um raio-x. Por outro lado, as instalações estão por concluir, falta colocar rede em dois espaços de voo para as aves nocturnas e só recentemente foi terminado o túnel de voo, onde durante dois meses um milhafre preto testou as suas capacidades até ser declarado apto para a vida selvagem. Foi a primeira ave a ser libertada, um ano após a abertura do CRASM. Em 2009, o centro quer lançar o projecto para a construção de uma sala de cirurgia. Uma vez que tenha os devidos recursos humanos, também faz parte dos seus objectivos desenvolver investigação na área médico-veterinária, biologia e ecologia e promover actividades de educação ambiental. Perante um animal ferido o CRASM aconselha Quem encontrar um animal ferido deve contactar de imediato o SEPNA (Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente) da GNR através da Linha SOS Ambiente e Território disponível 24 horas por dia (808 200 520) ou um centro de recuperação da área. O CRASM pode ser contactado através da Junta de Freguesia de Vilar, ligando o 262 771 060. Ao encontrar o animal, este deve ser recolhido, colocado dentro de uma caixa de papelão perfurada, para que possa respirar, e ser resguardado num ambiente escuro e sossegado. Não deve manter-se o animal em contacto com pessoas ou num local ruidoso e iluminado. No caso de aves, isso pode provocar-lhes a morte. Também não deve ser oferecida água nem alimentação. “Há pessoas que ao tentar dar de beber os matam por asfixia. Por exemplo, há aves que não bebem, retiram os líquidos das carnes que ingerem. No caso da alimentação, a ave pode estar tão debilitada que alimentá-la pode significar a morte”, explica José Manuel Bernardo. Para os técnicos do centro, é sempre útil saber em que condições e onde o animal foi encontrado, isso poderá levantar algumas pistas quanto ao seu estado de saúde. Apadrinhamento Sem fins lucrativos, o centro tem no apadrinhamento dos animais em recuperação uma fonte de receitas. Qualquer um pode ser padrinho, bastando para tal entrar em contactar com o centro, através da Junta de Freguesia de Vilar, ligando o 262 771 060. O padrinho ou madrinha contribui com um donativo único de 25 euros, no caso de uma ave de classe inferior. Esse contributo é válido para um período de seis meses e embora “seja insuficiente, é uma grande ajuda para a alimentação e aquisição de fármacos que venham a ser necessários”, explica José Manuel Bernardo. Os padrinhos são mantidos ao corrente do estado de saúde dos afilhados e podem inclusive visitá-los, com as devidas restrições, uma vez que “nós não somos um jardim zoológico, somos um hospital de fauna selvagem”, como recordou aquele responsável. Finalmente, são convidados para o evento de libertação do animal. | ||
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Fonte: BADALADAS
Uma candidatura para tornar o garrano património nacional vai ser formulada até ao fim do ano. Para além de valorizar um dos mais antigos animais do mundo, os promotores querem transformar o cavalo num símbolo do país.
Castanho, de perfil recto ou côncavo, com cerca de 1,35 metros e bastante resistente são as características peculiares que definem o garrano. Um animal com mais de 25 mil anos que está em vias de extinção. A Associação de Criadores de Garranos de Vieira do Minho (ACERG) e de Arcos de Valdevez, os respectivos municípios e a Associação Independente de Desenvolvimento Integrado de Alpiarça vão avançar com uma candidatura, junto do Ministério da Cultura, para evitar que o garrano desapareça.
Segundo o presidente da ACERG, João Paulo Ribeiro, nesta altura estão identificados e com o respectivo livro genealógico criado cerca de 1800 animais, nas serras da Cabreira (maioria) e do Gerês. No entanto, a idade avançada dos machos e os problemas de consanguinidade obrigam a que a procriação não seja feita com o ritmo desejado. Para se considerar uma raça livre de perigo, deveriam vaguear pelas duas serras, no mínimo, 2000 efectivos.
As fortes intempéries e o lobo que dizima metade da população desta espécie são os principais inimigos dos garranos. "Todo o trabalho de preservação e melhoramento da raça está feito, agora precisamos de criar uma funcionalidade para o animal", diz João Paulo Ribeiro avançando por isso, que uma das intenções da candidatura também é esta. "Dantes era usado no trabalho agrícola, agora começa a ser, lentamente, introduzido nas corridas de atrelagem com grande sucesso devido à sua resistência porque é um cavalo que não dá parte de fraco".
Para João Paulo Ribeiro, "se todo o trabalho de campo está feito é preciso agora colocar o garrano no lugar que merece". Uma das ideias é sugerir a todas as casas de turismo de habitação que usem garranos nas suas actividades; outra passa pela colocação, preferencialmente, deste cavalo nas aulas de iniciação à arte de montar porque "é preciso perder a vergonha e o preconceito de montar um cavalo pequeno".
A própria associação está a construir uma nova sede, na freguesia de Serradela, onde para além de um centro hípico, haverá um espaço de turismo de habitação, aulas de equitação e um museu. É aqui que a associação quer instalar, também, o centro nacional da raça garrana, objectivo que a candidatura a património nacional pode dar uma ajuda.
Fonte: Jornal de Noticias
O pilrito-de-colete foi visto pela quarta vez este ano em Portugal, agora no Estuário do Douro. A ave, originária da Ásia, pode migrar até à Europa no Inverno, mas raramente chega tão a Sul. O novo avistamento, confirmado pelo Comité de Raridades da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), prova que o refúgio ornitológico tem boas capacidades de atrair aves.
"Isto só vem confirmar que se trata de um local com poder de atracção para as aves migratórias", afirmou Nuno Oliveira, coordenador deste refúgio ambiental.
Nuno Oliveira recordou que esta espécie "nunca tinha sido avistada no Estuário do Douro" e que, mesmo em Portugal, é "muito rara".
O Calidris melanotos é uma espécie que nidifica na tundra pantanosa da Ásia e, no Inverno, pode ocasionalmente ser observada na Europa, mas raramente tão a sul. Este ano já tinham sido confirmados dois avistamentos em Alcochete e um na Ria Formosa.
O Refúgio Ornitológico do Estuário do Douro foi inaugurado no início de Junho na Bacia de Sampaio, em Gaia, abrangendo uma área com cerca de 20 hectares onde já foram referenciadas mais de 100 espécies de aves.
Na perspectiva de Nuno Oliveira, "este refúgio é um importante ponto de apoio à nidificação das aves e às migrações".
"É uma área importante no contexto das zonas húmidas de que as aves necessitam para se alimentarem e descansarem durante as rotas migratórias", frisou, acentuando que este refúgio ornitológico se assume como uma espécie de “área de serviço” para as aves migratórias.
Este espaço de preservação ambiental deverá, dentro de alguns meses, ser a primeira Reserva Natural Local criada em Portugal por iniciativa autárquica.
A criação da reserva foi aprovada pela Câmara de Gaia em finais de Agosto, decorrendo actualmente o período de discussão pública, que termina em meados de Novembro.
O projecto terá depois que ser aprovado pela Assembleia Municipal de Gaia, seguindo-se a publicação no Diário da República.
"Este novo estatuto jurídico vai permitir que a reserva tenha um regulamento próprio, com força de lei", salientou Nuno Oliveira. O biólogo acrescentou que "a integração no sistema nacional de áreas protegidas também facilita o acesso aos fundos comunitários".
Diário Digital / Lusa
Entre as 15h00 de dia 17 de Outubro e as 15h00 do dia seguinte, 18 de Outubro, uma dezena de especialistas, auxiliados por mais de 400 voluntários e participantes, vão proceder à inventariação-relâmpago de seres vivos animais e vegetais nos 20 hectares do Campus de Gambelas da UAlg, em Faro. É o Bioblitz Portugal 2008, evento que se realiza desde 1996 nos EUA e que acontece pela primeira vez em território nacional. A Associação de Ciências Marinhas e Cooperação (Sciaena), juntamente com a Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente (FCMA) da UAlg, são as entidades responsáveis pela organização do evento Bioblitz Portugal 2008, em parceria com o Centro Ciência Viva de Tavira (CCVTavira) e a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Nos dias 17 e 18 de Outubro, os participantes nesta iniciativa terão a oportunidade de descobrir e entrar em contacto com o trabalho científico de campo, enquanto auxiliam uma dezena de especialistas que vão identificar e inventariar os mais diversos grupos de seres vivos do Campus de Gambelas, como mamíferos, aves, líquenes, briófitas, fungos ou insectos, entre outros. Os especialistas que vão assegurar estas actividades estão associados a entidades da região do Algarve, como a UAlg, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve) e da associação Almargem, mas chegam também de outros pontos do País, nomeadamente das universidades do Porto, Lisboa, Évora e Aveiro, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e da Sociedade Portuguesa para os Estudo das Aves. De acordo com a organização do Bioblitz Portugal 2008, “este evento foi pensado para toda a gente e constitui uma oportunidade única de interagir com cientistas e biólogos, identificar organismos e catalogar os seres vivos existentes no Campus de Gambelas. Adultos, jovens, crianças, entendidos ou curiosos irão decerto sair do Bioblitz com uma perspectiva mais aprofundada sobre a biodiversidade e a sua importância nas nossas vidas”. A primeira edição do Bioblitz foi em 1996, nos jardins aquáticos de Kenilworth, em Washington D.C., entre 31 de Maio e 1 de Junho, onde foram identificadas perto de 1000 espécies de animais e plantas. Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Espanha também já aderiram a esta iniciativa. Muitas actividades gratuitas para aprender mais durante o Bioblitz Em simultâneo com a inventariação dos seres vivos do Campus de Gambelas estarão a decorrer muitas outras actividades, nas quais os visitantes podem participar gratuitamente. Por exemplo, estão programadas várias oficinas de campo, no contexto das quais se poderá aprender mais sobre plantas aromáticas e medicinais, identificar fungos florestais comestíveis ou verificar se existem gambuzinos em Gambelas. Vão ainda decorrer saídas de campo para fazer observação de estrelas, mas também para aprender a fazer desenho de campo ou conhecer insectos sociais, eco-códigos e algumas árvores que vivem no Campus. Os visitantes do Bioblitz terão ainda ao seu dispor diversas palestras sobre mamíferos, fungos, musgos e líquenes, ou poderão assistir a sessões de cinema ambiental, no âmbito do 14.º Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente, Cine Eco, que decorre de 18 a 25 de Outubro em Seia, e inclui extensões a várias regiões do país, entre as quais o Algarve durante o Bioblitz, no anfiteatro da Faculdade de Engenharia dos Recursos Naturais, FERN, da UAlg. Melhores imagens do Fotoblitz na National Geographic de Dezembro Durante o Bioblitz vai ter lugar um concurso de fotografia digital, o Fotoblitz, organizado em conjunto pela Sciaena e pela National Geographic Portugal. Os destinatários desta actividade, cuja participação é gratuita mediante inscrição prévia, são fotógrafos amadores de todas as idades distribuídos por dois escalões, maiores e menores de 16 anos. Cada participante fará a cobertura fotográfica do Bioblitz Portugal 2008, apresentando a concurso oito imagens digitais: seis fotografias alusivas a grupos de identificação de organismos, uma sobre as actividades paralelas (palestras, oficinas e saídas de campo) e uma oitava foto de tema livre. Os três vencedores em cada um dos dois escalões receberão assinaturas anuais e semestrais da revista, sendo que as melhores imagens serão publicadas na edição de Dezembro da National Geographic Portugal, que apoia assim activamente este evento, não apenas através da cobertura noticiosa (edição de Outubro) e da organização do Fotoblitz com publicação das melhores imagens na edição de Dezembro, mas também assegurando uma palestra sobre os desafios da divulgação científica, no dia 17 de Outubro às 13h30, no Campus de Gambelas. Sábado à noite o Bioblitz faz a festa no Suigeneris, na praia de Faro Na noite de 18 de Outubro terá lugar a festa de encerramento do Bioblitz, no restaurante Suigeneris, situado na praia de Faro, cujo objectivo será brindar à descoberta da biodiversidade. Haverá muita música garantida pelos Combo de Segunda e pela DJ Mónica Mendes da Ant3na. Nesta festa serão também apresentados os resultados do Fotoblitz, maratona de fotografia digital do Bioblitz, com exposição das melhores imagens. Para levar a cabo o Bioblitz Portugal 2008, a organização conta com o apoio da Ana Aeroportos, National Geographic Portugal, Restaurante-bar SuiGeneris, Delta Cafés, Câmara Municipal de Faro, Câmara Municipal de Tavira, Gobius – comunicação e ciência, Associação Nacional dos Funcionários das Universidades Portuguesas, Papelaria e Livraria Sagres, além do suporte logístico da Faculdade de Engenharia dos Recursos Naturais (FERN) e do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (CCMAR), ambos da UAlg.
Colocado pr: Manuel Luís
Fonte: algarvepress.net
Lisboa, 08 Out (Lusa) - Uma em cada três das 135 espécies de tubarões que existem nas águas europeias estão em vias de extinção, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
A pesca excessiva e a falta de regulamentação da actividade piscatória destas espécies são apontadas como os principais riscos para estes animais. Estima-se que 200.000 tubarões e raias sejam capturados anualmente.
Num relatório publicado hoje, a organização não-governamental OCEANA, dedicada à protecção e recuperação dos oceanos de todo o Mundo, lamenta que a União Europeia seja "o segundo maior responsável pela pesca de tubarões no Mundo", com "principal destaque para a Espanha".
Segundo a organização, a Espanha é responsável "pela esmagadora maioria das capturas efectuadas" em águas europeias: "A Espanha tem uma posição líder no comércio internacional de barbatanas de tubarão, que se destinam aos mercados asiáticos", lê-se no relatório.
A OCEANA lembra que a dizimação das várias espécies de tubarões nas águas europeias pode "destabilizar cadeias alimentares e provocar grandes impactos ecológicos".
Fundada em 2001, a OCEANA é uma organização não-governamental internacional que defende activamente o meio ambiente marinho e conta com colaboradores em cerca de 150 países.
SK.
Fonte: Lusa/Fim
© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-10-08 17:50:11
Crimes ambientais têm castigo? É preciso denunciá-los. Quando um crime ambiental se torna notícia, geralmente pensa-se que pouco ou nada se pode fazer para remediar o que já está feito. Nada de mais errado. É preciso que estes crimes sejam denunciados, que entrem na ordem do dia e sobretudo na consciência da população. Se ninguém o fizer, se fecharmos os olhos, nada acontece. A GNR recebeu até Setembro 5.266 denúncias de alegados crimes ambientais através da linha SOS Ambiente e Território (808200520) e do site da instituição, ( http://www.gnr.pt/portal/internet/sepna/12.denuncias/form_sepna.asp). Este número corresponde a mais queixas do que em todo o ano passado, onde se registaram 4.513 infracções à lei. É bom que tenham aumentado, mas é preciso denunciar mais. A sua denúncia pode não ser suficiente para mudar radicalmente o rumo do aquecimento climático, mas é o caminho a seguir para termos um planeta melhor e mais justo: quem polui tem de perceber que está a cometer um crime e que pode ser punido por isso. Os crimes mais comuns nas queixas recebidas pela GNR dizem respeito a resíduos poluentes provenientes de indústrias, oficinas e privados, em rios, afluentes e lagoas, recolha de animais e violações ao ordenamento do território. Também a falta de limpeza em terrenos florestais e actividades de exploração em pedreiras e extracção de areias. Se olharmos bem à nossa volta, vemos que falta acrescentar muitos crimes à lista, crimes que todos vemos, todos os dias, a toda a hora. Ponha este link nos favoritos do seu browser. E utilize-o. Não custa nada e é anónimo.
Fonte: IOL Diário 10-10-2008 - 18:27h
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